Carro na garagem: o custo invisível que pesa no bolso de muitas famílias
Manter um veículo próprio é um dos três principais custos anuais para 67% das famílias brasileiras, segundo pesquisa do Serasa
Ter um carro próprio é uma decisão que envolve conveniência, praticidade e liberdade de deslocamento. Mas também exige atenção aos custos fixos e variáveis que, muitas vezes, passam despercebidos. IPVA, seguro, manutenção, combustível e depreciação fazem parte dessa conta — e, dependendo da frequência de uso, podem pesar no orçamento.
Um levantamento do Serasa mostra que 67% dos lares brasileiros colocam o carro entre os três maiores gastos anuais. Ainda assim, 39% dizem ter dificuldade em calcular todos os custos envolvidos — e 32% relatam gastar mais do que o previsto. Ou seja, entender o real peso financeiro do carro é o primeiro passo para fazer escolhas mais conscientes, seja para manter o veículo próprio ou buscar outras alternativas de mobilidade.
Principais gastos para se levar em conta:
Impostos e taxas: Um dos primeiros custos fixos que impactam o bolso de quem tem carro próprio são os impostos e taxas anuais obrigatórios, como o IPVA e o licenciamento. Em média, o IPVA representa de 2% a 4% do valor do veículo por ano e o custo de emplacamento no momento da compra.
Seguro: Ainda que não seja obrigatório, o seguro particular é considerado essencial por quem deseja proteção contra roubo, furto, acidentes e danos a terceiros. Seu valor depende de uma série de fatores, como perfil do motorista, modelo do carro e região, podendo ultrapassar 5% do valor do veículo anualmente.
Manutenção preventiva: Mesmo que o carro seja usado com pouca frequência, a manutenção continua sendo necessária para garantir o bom funcionamento e evitar desgastes. Troca de óleo, filtros, revisão dos freios e calibragem de pneus são alguns dos itens que demandam atenção periódica. Em média, para um carro popular, esses cuidados básicos somam cerca de R$ 500 por ano e se multiplicam quando se trata de um modelo mais completo e potente.
Depreciação: Dependendo do modelo, a depreciação pode chegar a 20% já no primeiro ano e seguir perdendo 5-10% do valor a cada ano de uso.
Estacionamento e vaga: O custo de manter um carro parado também se estende ao espaço físico que ele ocupa. Quem tem dois carros muitas vezes acaba alugando a segunda vaga de um vizinho, o que pode custar de R$ 200 a R$ 500 por mês.
Ou seja, para um veículo de R$70 mil, é preciso considerar diversos custos que podem gerar uma despesa de, em média, R$ 11 mil por ano. Esses custos variam bastante de acordo com o perfil de uso, a quilometragem rodada, o modelo do carro e o tempo de posse. Para quem utiliza o veículo com frequência e valoriza a autonomia, a compra ainda pode ser uma escolha estratégica e, nesse caso, vale buscar modelos com menor depreciação e bom custo-benefício de manutenção.
Alternativas ganham força na conta do motorista
Dependendo do perfil de uso, vender um segundo veículo ou até abrir mão do primeiro tem se tornado uma saída para muitos motoristas. Como alternativa, o setor de locação de automóveis ganhou tração e cresceu 125% nos últimos cinco anos, segundo a ABLA (Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis). Só em 2024, as locadoras foram responsáveis por 26% dos emplacamentos de carros 0 km no país.
Diante dos custos crescentes para manter um carro, a Turbi vem se destacando ao oferecer um serviço de locação 100% digital, com aluguel a partir de uma hora e carros disponíveis em mais de 300 pontos da Grande São Paulo. Além da locação por demanda, a empresa também disponibiliza planos de assinatura a partir de um mês, voltados a quem precisa do carro com mais frequência.
Segundo Luiz Bonini, CRO da Turbi, a crescente adesão ao aluguel e à assinatura reflete uma mudança estrutural no comportamento de consumo: “O modelo de locação sob demanda se consolida como solução de mobilidade urbana e alternativa real à posse. A tecnologia nos permite entregar conveniência e custo-benefício, com o carro disponível a poucos passos do usuário”.
Bonini ressalta que a escolha entre alugar, assinar ou comprar um carro depende muito da rotina e do perfil de uso de cada pessoa. Ele explica que para quem precisa de um veículo por algumas horas ou dias específicos, o aluguel pode ser a opção mais vantajosa. Já para quem utiliza o carro com frequência, a assinatura mensal oferece conveniência sem os custos fixos da posse. E há também casos em que a compra faz mais sentido, como em casos de usos mais severos do veículo. “Com o serviço de aluguel de carros cada vez mais acessível, hoje em dia o motorista pode escolher a opção que melhor contempla sua demanda e, em alguns casos, abrir mão da posse”, finaliza o CRO da Turbi.
Sobre a Turbi
A Turbi, empresa de tecnologia focada em soluções para mobilidade urbana e digital, sendo a pioneira em locação de veículos de forma 100% digital, que surgiu com o objetivo de facilitar e desburocratizar todo o processo de aluguel de carro, mudando o conceito que os usuários possuem com as locadoras tradicionais. Presente na região metropolitana de São Paulo e em mais de 12 cidades, e com uma capilaridade de aproximadamente 300 estacionamentos que funcionam 24h por dia, durante os 7 dias da semana. Assim, é possível que o usuário alugue ou devolva o veículo a qualquer hora do dia. A Turbi também vende seus veículos por meio de sua marca própria, a Turbi Seminovos.